segunda-feira, 22 de março de 2021

FERROVIÁRIA VENCE AMÉRICA DE CALI E FATURA O BICAMPEONATO DA LIBERTADORES FEMININA

A Ferroviária é campeã da Copa Libertadores feminina pela segunda vez em sua história. Neste domingo, a equipe do interior paulista venceu o América de Cali, da Colômbia, por 2 a 1, no estádio José Amalfitani em Buenos Aires, na Argentina, e conquistou a edição de 2020 do torneio continental.

Todos os gols da decisão foram marcados no primeiro tempo. Logo no início, Sochor contou com falha da goleira Tapia para abrir o placar. O time colombiano empatou em cobrança de pênalti com Catalina Usme, que igualou Cristiane como maior artilheira da história da Libertadores Feminina, com 29 gols. Antes do intervalo, Aline Milene, também cobrando pênalti, sacramentou o título da Ferroviária.

Além do bicampeonato, o clube de Araraquara também quebrou um importante tabu. A treinadora Lindsay Camila se tornou a primeira mulher a comandar um time campeão da Libertadores feminina. O torneio começou em 2009 e foi vencido apenas por técnicos homens nas primeiras 11 edições.

Esta foi a quarta participação da Ferroviária na competição. Campeã em 2015 e vice em 2019, a Locomotiva iniciou a trajetória na Libertadores com uma goleada sofrida para o Libertad, um empate com o Peñarol e uma bela vitória sobre a Universidade de Chile na fase de grupos. Nas quartas, bateu o River Plate por um 1 a 0. Já na semifinal, triunfo nos pênaltis por 7 a 6 sobre a Universidade de Chile após empate sem gols no tempo normal.

O jogo - A Ferroviária abriu o placar logo aos seis minutos da final. Em cobrança de falta de muito longe, Sochor levantou para o meio da área, mas ninguém desviou. A goleira Tapia não conseguiu segurar e acabou cometendo uma grande falha, que culminou no primeiro gol brasileiro.

A primeira grande chance do América de Cali na partida foi justamente o pênalti sofrido, aos 39 minutos. Após rápido contra-ataque, Robledo arrancou pela esquerda, entrou na área e acabou derrubada pela zagueira Yasmin. Na cobrança, Catalina Usme apenas rolou a bola no canto esquerdo de Luciana, que ameaçou ir para a direita mas acabou ficando parada no meio do gol.

Dois minutos depois, no entanto, a Ferroviária voltou a estar em vantagem. Após grande lance, Aline Milene sofreu falta fora da área, mas a arbitragem não marcou. Na sequência, Ocampo cometeu pênalti em Lurdinha. Aline Milene foi a encarregada para a cobrança e bateu firme no canto direito de Tapia, que pulou para o outro lado.

A goleira Luciana, uma guerreira grená, com suas defesas garantiu o título para a Ferroviária, verdadeira heroína.

No segundo tempo, o América de Cali se lançou ao ataque em busca do empate. Logo no primeiro lance, González acertou o travessão de Luciana. Depois, aos 13 minutos, foi a vez de Ospina balançar a trave esquerda da goleira. Aos 21, a arqueira brasileira precisou fazer fazer uma grande defesa em chute cara a cara de González.

Após a pressão inicial do time colombiano, a Ferroviária conseguiu se fechar e ceder poucas chances claras. A única grande oportunidade na reta final foi nos acréscimos, quando Castañeda cabeceou no travessão.

Com postura aguerrida e apostando nos contra-ataques nos últimos minutos, o clube de Araraquara segurou o 2 a 1 e faturou o bicampeonato da Libertadores.

Matéria do site Gazeta Esportiva

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