TÚNEL DO TEMPO: AS HISTÓRIAS DE BINHÃO RAMALHO, O FORREST GUMP DO FUTEBOL AMADOR DE CAMPINAS.

Binhão Ramalho foi um dos melhores centroavantes da sua época, jogou nos grandes times de Campinas e região, ao lado das grandes “feras” da bola.  Binhão é o Forrest Gump, a enciclopédia do futebol amador campineiro.

A foto se refere ao jogo da Vila Teixeira realizado na Praça de Esportes do São Bernardo em 1978. Meu amigo Vermelho foi o técnico desta equipe que tinha o meia direita Eli Carlos (irmão de Silas) e o Zagueiro Eugênio Mexerica que jogou pela Ponte Preta.  

Eli Carlos iniciou a carreira de jogador no Guarani, passando por vários clubes, foi ídolo especialmente da torcida do Coritiba, onde foi bicampeão paranaense em 1975 e 76. O zagueiro Eugênio também conhecido como Mexerica, apelido que foi dado segundo os amigos “por conta da sua cabeça redonda”, era reserva imediato do zagueiro Oscar.

Agora o grande astro deste time foi o meia esquerda Cléo.  Nesta época a camisa 10 era dada ao melhor jogador do time. Cléo foi considerado como melhor meia pelos times que atuou. Corpo franzino e habilidoso escondia a bola do seu adversário. Toque curto e refinado driblava para ambos os lados, ginga desconcertante, fazia o time jogar por musica. Uma figura muito engraçada dentro de campo, falava mais que o homem da cobra.

Apesar de que a formação esta no roda pé da foto, vou também colocar aqui: Técnico Vermelho, Sá, Beto, Carlinhos, Eugênio, Bebinha, Diche, Eli Carlos, Mi, Kazuo, Mauro, Betinho, Binhão, Cléo e Márcio. 

Até a próxima historia com Binhão Ramalho, o Forrest Gump do futebol amador de Campinas.

Foto enviada pelo amigo Mario Aparecido Raymundo torcedor nostálgico da Vila Teixeira