O
futebol é um esporte que mexe com as emoções de todos os envolvidos na disputa:
torcida, jogadores, dirigentes, para muitos é um momento onde se extravasa os
limites da razão. No meio deste contexto existe uma pessoa pouco notada ou
notada até demais, o árbitro, que se torna na maioria das vezes o vilão de toda
história, ele que "é o álibi de todos os erros, se perdem é por culpa
dele, se ganham é apesar dele, mas com certeza se não existisse as torcidas
teriam que inventá-lo"
Em
um país tão apaixonado por futebol como o Brasil, a profissão de árbitro não
parece ser uma das mais tranquilas a ser exercida. Diante de todo o ímpeto de
vitória dos atletas e do amor dos torcedores pelo time do coração, a tarefa de
comandar uma partida é algo que poucos que se arriscam a fazer.
Mesmo
não tendo o reconhecimento e o respeito devido a sua função, um dos poucos que
se arriscaram a fazer essa tarefa em Campinas interior paulista foi árbitro
Cerqueirense Paulo Cesar Silveira “PC”. Com sua conduta disciplinadora e
profundo conhecedor da Carta Magna do Futebol há aproximadamente duas décadas se
destacou com suas atuações irrepreensíveis.
PC
é um árbitro de boa estrutura que por si só já coloca respeito. Além disso, tem
um boa dicção, usando sempre um tom de voz onde todos compreende, não utilizando
palavras ofensivas ou debochastes dando o respeito e ganhando o respeito dos
jogadores e de seus técnicos.
“A
autoridade do árbitro é igual pegar um passarinho na mão. Se apertar muito, o
passarinho morre. Se for frouxo, o passarinho, e o jogo perde o controle. Tem
que saber ter autoridade”, explicou PC.
PC
desde seus primeiros jogos como árbitro central ganhou notoriedade na sociedade
futebolística campineira, em curto espaço de tempo, já tinha seu nome inserido nas súmulas das finais dos campeonatos de futebol de toda a região
metropolitana.
João
Antonio Fernandes Neto, diretor de arbitragem da Liga Campineira fala que PC é
um dos últimos árbitros românticos do futebol. “Sou suspeito pra falar do PC,
além de ótimo árbitro o considero um irmão mais novo!”
Ponte
Preta x Sel. África do Sul, Rafael Fernandes, Renan Fonseca, PC, Teko Modise e
Rodrigo Ramalho.
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“Dos
árbitros mais antigos aqui em Campinas, acho que é um dos últimos que podemos
chamar de árbitro
romântico, ou
seja, sempre amou apitar futebol. Profundo conhecedor das Regras do Jogo.
Corajoso, sempre soube encarar qualquer tipo de desafio, sucesso na carreira
pela lealdade e principalmente pela imparcialidade na condução dos jogos,
infelizmente, de acordo com o cenário atual da arbitragem dificilmente a curto
prazo, encontraremos alguém para substituí-lo.” Comenta João Antonio.
Em
2010, PC foi agraciado com convite para apitar uma partida internacional entre
a Ponte Preta e a Seleção Nacional da África do Sul dirigida pelo técnico
Carlos Alberto Parreira realizada no estádio Moises Lucarelli, em Campinas.
Segundo PC foi um experiência única, poucos árbitros mesmo a nível de CBF
tiveram o privilégio e a oportunidade de apitar um jogo de uma seleção que
disputou uma Copa do Mundo.
No
seu vasto e dourado currículo de finais de campeonatos, PC, da destaque a final
do Campeonato Municipal de Campinas da Serie A de 2008. Aproximadamente segundo
a Guarda Municipal cerca de 6 mil pessoas lotaram as arquibancadas do Estádio Doutor
Horácio Antônio da Costa “Mogiana” que acompanharam a vitoria do Vila Rica por
3 a 0 diante do Vila Boa Vista, jogo que teve três jogadores expulsos.
Em
seu currículo estão as finais da primeira divisão da Liga Campineira de
Futebol, 2006, 08 e 11; Copa Metropolitana, 2005, 06, 07, 10, 11 e 13;
Campeonato Municipal de Campinas da Serie A, 2008, 11 e 14; Os Campeonatos
Amadores das cidades de Vinhedo (1), Itatiba (2), Hortolândia (1), Amador da
AIFA em Indaiatuba e três Copa AIFA, entre outras finais em Campinas e na
região.
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