terça-feira, 8 de março de 2022

8 DE MARÇO – MULHER E A ARBITRAGEM DE FUTEBOL

Bonitas, simpáticas e dedicadas, são as mulheres que a cada ano estão ganhando espaço dentro do universo da arbitragem de futebol. Elas sabem captar rapidamente as reais necessidades que a nobre função exige. São detalhistas e aplicadas e, assim adquirem cada vez mais um lugar de destaque dentro da sociedade futebolística.

No entanto mesmo com o crescimento da presença feminina no futebol o preconceito é o muro a ser demolido. Este preconceito é observado em todos os seguimentos da sociedade, na arbitragem ocorrem principalmente dentro da própria classe, alguns não as vêem como árbitros e sim como mulheres e entendem por serem do sexo oposto possam obter certos privilégios e benefícios em relação às escalas de jogos.

Renata Marsal, árbitra assistente e instrutora de arbitragem 

Muitas coisas têm mudado com o passar do tempo. É cada vez mais comum ver mulheres dentro de empresas e conquistando o seu devido respeito e espaço no mercado de trabalho e não seria diferente com elas na arbitragem de futebol. A boa notícia disso tudo é que a sociedade futebolística nunca esteve tão sensível e ativa em relação à igualdade de gênero dentro da arbitragem.

A presença feminina não se resume na simpatia e beleza nos campos de futebol, significa uma integração de pensamentos e atitudes entre homens e mulheres que resultam num ganho de diversidade no ambiente de trabalho.

A mulher já provou ser capaz de ostentar as mesmas condições de trabalho exigido do homem. Grandes líderes mundiais da atualidade são mulheres.  Angela Merkel (Alemanha) é um exemplo dessa liderança. Temos o dever de mostrar que esse tabu é inaceitável e que a mulher possui um papel importante em todos os seguimentos da sociedade.

“O Prefeito de Campinas, Dr. Dario Saadi, na self com as árbitras, Roberta, Jessica e Rosimeire na abertura do Campeonato Municipal”

O estereótipo criado historicamente que a mulher só serve para cuidar do lar e dos filhos vem sendo quebrado, assim possamos ter uma sociedade justa, com oportunidade igual e sem descriminação, não somente no universo da arbitragem mais sim em todos os seguimentos do mundo globalizado.

Elas podem ser tudo que quiserem, ainda que, muitas vezes, a sociedade tente colocar barreiras em seu caminho. Dia 8 de março é uma data para homenagear essa força da natureza, essas mulheres incríveis.

Por Valter Ferreira Mariano

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