Ainda sem torcida, a bola voltou a rolar no futebol profissional desde 22 de julho nos campeonatos profissionais. Mas, na várzea especificamente na região metropolitana de Campinas, o cenário de incerteza continua enquanto a Covid-19 ainda preocupa.
Os campeonatos amadores seguem sem previsão de retorno, apesar de alguns gramados terem clubes realizando amistosos, além daquelas ‘peladas’, contrariando as recomendações e cuidados para evitar o contágio.
Perguntado
sobre uma possível volta das competições amadoras e das categorias de base,
Irdival Aparecido Frezzato, Durval, Presidente da Liga Campineira de Futebol,
adota cautela. “Entramos pela segunda vez, com o protocolo de segurança devidamente
elaborado de acordo com a normas que a FIFA estabeleceu, anexamos junto a ele
uma lista com as assinaturas dos dirigentes dos clubes, pedindo a volta do
futebol não profissional, na Prefeitura e Vigilância Sanitária.”
Futebol
sem torcida não é bom pra ninguém, todos perdem, até os ambulantes, sem torcida,
não tem pra quem vender! Outro fato, no futebol profissional em São Paulo é
proibido à presença de duas torcidas rivais, também são vetados as bandeiras e
sinalizadores, diferente da várzea, que mantém a graça e alegria na
arquibancada, já que no profissional, hoje não se pode mais fazer festa.
Assim
como em outras áreas, a paralisação trouxe dificuldades financeiras para quem
dependia do esporte. Com competições cada vez mais profissionais, alguns dos
principais torneios da região de Campinas tinham se tornado também uma fonte de
renda.
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