terça-feira, 6 de outubro de 2020

FUTEBOL: SEM PREVISÃO DE RETORNO, AMANTES DO FUTEBOL DE VÁRZEA REPROVAM JOGOS SEM TORCIDA.

Ainda sem torcida, a bola voltou a rolar no futebol profissional desde 22 de julho nos campeonatos profissionais. Mas, na várzea especificamente na região metropolitana de Campinas, o cenário de incerteza continua enquanto a Covid-19 ainda preocupa.

Os campeonatos amadores seguem sem previsão de retorno, apesar de alguns gramados terem clubes realizando amistosos, além daquelas ‘peladas’, contrariando as recomendações e cuidados para evitar o contágio.


Caso a retomada siga os mesmos protocolos das competições profissionais, a probabilidade dos jogos dos campeonatos de várzea serem disputados sem a participação do público é grande, entretanto nas maiorias das praças esportivas será quase impossível evitar a presença do torcedor.  

Perguntado sobre uma possível volta das competições amadoras e das categorias de base, Irdival Aparecido Frezzato, Durval, Presidente da Liga Campineira de Futebol, adota cautela. “Entramos pela segunda vez, com o protocolo de segurança devidamente elaborado de acordo com a normas que a FIFA estabeleceu, anexamos junto a ele uma lista com as assinaturas dos dirigentes dos clubes, pedindo a volta do futebol não profissional, na Prefeitura e Vigilância Sanitária.”

A gravidade da situação tem sido levada em conta pelos dirigentes e torcedores do futebol amador da região. “Não é só a várzea que está passando por isso, é o mundo. Se tiver que voltar (com protocolos) e se for para o bem estar da sociedade e da segurança em relação à doença, eu sou a favor”, afirma Durval.

Futebol sem torcida não é bom pra ninguém, todos perdem, até os ambulantes, sem torcida, não tem pra quem vender! Outro fato, no futebol profissional em São Paulo é proibido à presença de duas torcidas rivais, também são vetados as bandeiras e sinalizadores, diferente da várzea, que mantém a graça e alegria na arquibancada, já que no profissional, hoje não se pode mais fazer festa.

Assim como em outras áreas, a paralisação trouxe dificuldades financeiras para quem dependia do esporte. Com competições cada vez mais profissionais, alguns dos principais torneios da região de Campinas tinham se tornado também uma fonte de renda.

Nenhum comentário:

Postar um comentário