O árbitro de futebol (regra 05) tem um
papel muito importante, pois cabe a ele aplicar as regras, e de certa maneira,
passa ter autoridade sobre tudo e todos que estão relacionados ao jogo. O
problema é que muitos árbitros não conseguem arcar e nem entender este “poder”
e acabam comprometendo muitos jogos perdendo-se dentro de própria autoridade.
Isso conduz à falta de esportividade e, muitas vezes, até de educação.
Parabéns
aos árbitros: 11 de Setembro dia do árbitro de Futebol.
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O papel do árbitro é ingrato; ele corre
mais do que os jogadores (regra 03), tempo todo. Este intruso que ofega sem
descanso e tem como recompensa da sociedade futebolística exigindo sua cabeça.
Do princípio ao fim de cada partida, ele é obrigado a seguir a bola (regra 02)
que vai e vem entre os pés alheios. É evidente que adoraria brincar com ela,
mas não lhe é permitido. Quando a bola, por acidente, bate em seu corpo, todo
mundo lembra sua mãe. Pelo simples fato de estar ali, no solo sagrado (campo de
jogo – regra 01) de grama ou de terra batida onde a bola gira e voa, ele aguenta
insultos, vaias, pedradas, maldições e infelizmente agressões físicas.
Raramente toma uma decisão que coincide
com a vontade de todos e nunca consegue provar sua inocência. Os derrotados
perdem por causa dele e os vitoriosos ganham apesar dele. O árbitro é o álibi
de todos os erros, explicação para todas as desgraças e a sociedade
futebolística teria que inventá-lo se ele não existisse.
O árbitro trabalha juntamente com dois
assistentes (regra 06) chamados, na linguagem futebolística, de bandeirinhas.
Os bandeirinhas ajudam, mas não mandam, olham de fora. Eles ficam nas linhas
laterais do campo (regra 01) para facilitar o trabalho do árbitro do jogo. Outra
pessoa que o auxiliar e o quarto árbitro e na sua ausência, ele conta com o
observador o chamado “mesário”, comum nos campeonatos da várzea, que ficara
responsável pela parte administrativa da partida.
A Carta Magna do Futebol é simples,
porém somente aquele que consegue enxergar através de seu espírito poderá ver o
verdadeiro papel do árbitro. Como nós ele é simplesmente um ser humano.
Por Valter Ferreira Mariano
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