São
Paulo, SP, 04/04 - Os árbitros que estão realizando as avaliações físicas, no
Complexo Esportivo Nicolino de Lucca, o Bolão, em Jundiaí, mostraram estar
mesmo com sorte. A chuva que era esperada nesta terça-feira, caiu até uma hora
antes do início dos testes, o que facilitou para os árbitros. Na medida em que
eles iam chegando, também já se preparavam para iniciar os trabalhos, mas antes
ouviu atentas as palavras do presidente do SAFESP, Arthur Alves Júnior.
"Vim
aqui hoje especificamente para desejar a vocês felicidades, sorte e sucesso.
Vocês são maravilhosos, são bons, treinam e não é uma pista que vai derrubar
vocês. A gente acha as vezes que o jogo é mais fácil que isso e às vezes o jogo
é mais difícil. Então felicidades e sorte a vocês. O nosso Sindicato está à
disposição de todos. Está aí o Dirceu, nosso massagista, o Gilmar que também
tem ajudado muito e eu que estou à disposição para o que vocês
precisarem", falou o presidente do SAFESP.
Presidente Arthur Alves Junior desejando sucesso a todos. |
Os
testes começaram, mas o que se ouviu muito antes de tudo foi à diferença da
preparação física para a psicológica e até onde uma poderia atrapalhar a outra.
Quem explicou bem foi o instrutor físico da FPF Francisco Antônio Brás Morgado.
"Este
é um assunto que a gente percebe nitidamente em alguns árbitros. Como se trata
de uma prova, de um teste, de uma avaliação que mexe com o futuro do árbitro em
atuar nos campeonatos, nas competições, realmente há certa pressão para alguns,
mas existem outros que não sentem tanto a pressão. Mas o fato de ser uma prova
que te habilita para os campeonatos e que podem te colocar pronto para apitar,
ou não, você tem um componente físico, mas também uma carga psicológica porque
você tem uma chance só. Você tem poucas chances de erro durante a prova. Isso
também pode aumentar essa pressão psicológica, além do componente físico que
chama mais atenção aqui", explicou o instrutor.
Os
árbitros também explicaram o que pensam sobre o assunto e admitiram que se o
psicológico não estiver em ordem, ele pode sim atrapalhar o físico.
"Eu
acho que é 50 por cento. Se a pessoa não estiver preparada bem, entrosado com a
família, não tiver entrosado profissionalmente, dificilmente ele vai fazer o
teste aqui. Infelizmente muitas pessoas se lesionam por causa da parte
psicológica. A pessoa acha que não vai correr, não vai conseguir chegar e isso
acaba afetando no desempenho do atleta no teste físico", falou Gilberto
Roque da Silva Pereira
"O
psicológico pode atrapalhar bastante, porque mesmo que você esteja preparado,
mas se vier para o teste no dia com o pensamento negativo ou com uma
preocupação, seu corpo pode ficar mais tenso e você ter dificuldade para
cumprir a prova. Mas de toda forma o importante é que você tenha foco nas duas
coisas, no aspecto físico e no psicológico", falou Alessandro da Mata
Lemos.
Mas
independente disso, as avaliações ocorreram e mais uma vez o índice de
aprovação foi alto. A primeira turma ficou por conta dos árbitros, enquanto que
as outras três, foram de assistentes. Para os árbitros os trabalhos foram
divididos em prova de velocidades e tiros de 75 metros divididos em oito voltas
para aprovação em jogos do amador e nove para a Segunda Divisão e Copa
Paulista. Já os assistentes tiveram pela frente a prova de velocidade de 30
metros, a prova de agilidade com corridas laterais e para finalizar, os mesmo
tiros de 75 metros dos árbitros.
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