A
decisão do Campeonato Municipal de Futebol Amador de Campinas 2016 mostrou que
um árbitro de futebol não precisa atuar na base do grito para comandar um jogo.
Ficou claro também que não há necessidade de se esconder atrás dos cartões
amarelos para controlar os ânimos.
Julivan Moraes de Oliveira
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Existem
reações e reclamações que fazem parte do processo e talvez, por isso, a maior
capacidade que um árbitro pode ter é a de fazer a leitura do contexto do jogo.
Compreender que em uma final desse tamanho os ânimos dos atletas estão no
limite e quem apita precisa ter a sabedoria de não incendiar ainda mais o
ambiente.
O
árbitro não tem que inventar ou querer aparecer. Essa responsabilidade é dos
jogadores. O dono do apito deve ser percebido quando for exigido.
Em
um lance de bola na mão na defesa, em um gol bem anulado ou em uma disputa
normal em que o atacante e o zagueiro se embolam na grande área. É aí que o
árbitro necessita de preparo para interpretar e tomar a decisão correta em cada
situação.
Não
podemos inventar um novo futebol. Não podemos tirar a naturalidade dos
jogadores. O respeito dentro de campo não será conquistado na marra. Ser
autoritário é bem diferente de ter autoridade.
Parabéns
a equipe de arbitragem que esteve envolvida na final, Julivan Moares de Oliveira,
Renata Marçal, Denilson Vieira Pinho, Jilmar Lisboa e Rosely Lalucce.
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