sexta-feira, 24 de fevereiro de 2017

BOM ÁRBITRO NÃO PRECISA GRITAR OU ABUSAR DE AMARELOS PARA APITAR BEM.

A decisão do Campeonato Municipal de Futebol Amador de Campinas 2016 mostrou que um árbitro de futebol não precisa atuar na base do grito para comandar um jogo. Ficou claro também que não há necessidade de se esconder atrás dos cartões amarelos para controlar os ânimos.

Julivan Moraes de Oliveira
Existem reações e reclamações que fazem parte do processo e talvez, por isso, a maior capacidade que um árbitro pode ter é a de fazer a leitura do contexto do jogo. Compreender que em uma final desse tamanho os ânimos dos atletas estão no limite e quem apita precisa ter a sabedoria de não incendiar ainda mais o ambiente.

O árbitro não tem que inventar ou querer aparecer. Essa responsabilidade é dos jogadores. O dono do apito deve ser percebido quando for exigido.

Em um lance de bola na mão na defesa, em um gol bem anulado ou em uma disputa normal em que o atacante e o zagueiro se embolam na grande área. É aí que o árbitro necessita de preparo para interpretar e tomar a decisão correta em cada situação.

Não podemos inventar um novo futebol. Não podemos tirar a naturalidade dos jogadores. O respeito dentro de campo não será conquistado na marra. Ser autoritário é bem diferente de ter autoridade.


Parabéns a equipe de arbitragem que esteve envolvida na final, Julivan Moares de Oliveira, Renata Marçal, Denilson Vieira Pinho, Jilmar Lisboa e Rosely Lalucce.

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